sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Agenda 2010


Entra nessa Ciranda! Vamos todos cirandar!

AGENDA 2010
Reunião noturna
Toda 1ª e 3ª quinta-feira do mês.
Início - 20:00
Término - 21:45

Reunião diúrna
Toda 2ª quinta-feira do mês.
Início - 9:00
Término - 11:00


MARÇO
4/03 - 20h às 21:45 - Gestação Saudável.
11/03 - 9h às 11h - Amamentação Tranquila.
18/03 - 20h às 21:45 - Parto e Nascimento.

ABRIL
1/04 - 20h às 21:45 - Pós-parto: Cuidados com a Dupla Mãe-Bebê.
8/04 - 9h às 11h - Vínculo, Massagem para Bebês, Cuidados Naturais, Slings.
15/04 - 20h às 21:45 - Amamentação Tranquila.

MAIO
6/04 - 20h às 21:45 - Semana Mundial pelo Respeito ao Nascimento 2010 e Celebração do Dia das Mães
13/04 - 9h às 11h - Semana Mundial pelo Respeito ao Nascimento 2010 e Celebração do Dia das Mães
20/04 - 20h às 21:45 - Vínculo, Massagem para Bebês, Cuidados Naturais, Slings.

JUNHO
3/05 - Feriado de Corpus Christi - não haverá encontro
10/05 - 9h às 11h - Tema será indicado pelos participantes.
17/05 - 20h às 21:45 - Tema será indicado pelos participantes.

JULHO
Reavaliação de dias/horários,
lançamento da agenda para o resto do ano.

Direitos da Mulher e da/o Bebê

Informe-se sobre os seus Direitos
Recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1996

Para humanizar o Parto as seguintes condutas:
No pré-natal
[A mulher tem o direito de escolher e] planejar onde e como o nascimento será assistido; [quais os profissionais, local do parto - em casa, em casa de parto ou em hospital, pessoas que estarão presentes, tipo de parto, expressão livre de suas crenças e desejos pessoais etc.]

Avaliação do risco durante a gestação;
[Mãe e bebê estão saudáveis? Chamado de "gestação de risco habitual" ou será que mãe e/ou bebê precisarão de atenção humanizada especializada - chamada de "gravidez de alto risco"]

Monitoramento do bem-estar físico e emocional da mulher;
[A OMS ressalta que saúde é o estado de bem-estar bio-psico-social e não simplesmente a ausência de doenças. Portanto, o pré-natal é um atendimento integral para a educação da mulher e prevenção de problemas biológico/físico, psicológico/emocional e social/família-comunidade-cidadania]

Respeitar a escolha da gestante sobre o local e nascimento;[A mulher grávida é protagonista do parto, pois o parto é uma vivência íntima da mulher. Respeitar as suas opções sobre o tipo de parto que ela quer ter é respaldado pela Declaração Internacional dos Direitos Humanos.]

Prestar informações sempre que necessário;[A mulher grávida é uma cidadã com o direito a receber informações sobre todo o processo, tudo que será realizado e esclarecimento de suas dúvidas para que ela possa fazer escolhas informadas, estando consciente dos riscos, benefícios e alternativas envolvidas.]

Na admissão
Respeitar a privacidade da mulher;[Isso toca num ponto muito importante, pois privacidade significa coisas diferentes para pessoas diferentes com crenças diferentes. Um aspecto positivo que está em pauta na obstetrícia atual são os quartos PPP (Pré-parto, Parto e Pós-parto). A implantação dos quartos PPP, aonde a mulher fica o tempo todo de sua internação hospitalar no mesmo espaço físico, é incentivada pelas mudanças da ANS (Agência Nacional de Saúde). Dentro do que for possível, na realidade em que vivemos, é possível criar um ambiente de privacidade mantendo as luzes em penumbra, utilizando cortinas em enfermarias, diminuindo o barulho nas enfermarias e salas de parto, entre outras pequenas medidas.]

Respeitar a escolha do acompanhante;[Já um direito em Lei Federal: A Lei do Acompanhante (2005), diz que a mulher tem direito ao acompanhante de sua escolha 24 horas por dia durante seu atendimento em gravidez-parto-pós, indiferente de seu relacionamento de parentesco com a pessoa, indiferente se for homem ou mulher.]

Durante o trabalho de parto
Oferecer líquidos via oral;[Essa é a opção número 1, que geralmente não acontece. A prática atual, que precisa ser mudada, é de colocar a mulher recebendo soro na veia.]


Dar suporte emocional empático;
[Aqui entra o trabalho das doulas.]

Prestar informações sempre que necessário
[É um direito da mulher receber informações sobre as intervenções propostas, as indicações, os riscos, os benefícios e as alternativas disponíveis. Assim ela pode fazer uma escolha consciente e informada sobre a sua vivência pessoal do parto e nascimento.]

Uso único de materiais descartáveis;[Para não transmitir doenças de uma mulher para outra.]

Respeitar o direito à opinião sobre a episiotomia;[Episiotomia é o corte realizado no períneo, região entre a vagina e o ânus, durante o parto. A OMS recomenda uma taxa entre 10% e 20% de episiotomia, atualmente essa intervenção é utilizada de modo rotineiro em 98% dos partos. Sendo assim, a episiotomia causa mais dano do que benefício, sendo considerada uma forma de mutilação genital feminina.]

Corte do cordão umbilical tardio com material estéril;[O corte tardio significa esperar entre 10 a 20 minutos para o cordão umbilical parar de pulsar primeiro para depois ser cortado. Essa prática garante que o bebê vai continuar de receber oxigênio pelo cordão durante os primeiros momentos de adaptação à vida fora do útero. Material estéril serve para proteger a/o bebê de uma possível infecção.]

Posição durante o trabalho de parto
Encorajar a posição não deitada;[Qualquer posição onde a mulher não esteja deitada/posição vertical utiliza da gravidade para facilitar o nascimento.

Liberdade de posição e movimento;
[A mulher tem o direito de mudar de posição quando sentir vontade e escolher as posições em que quer ficar durante o trabalho de parto e nascimento. Mulheres relatam que isso proporciona maior conforto.]

Controle da dor
Alívio por meios não invasivos, não farmacológicos (massagens, técnicas de relaxamento, etc...);[Os recursos e técnicas naturais de alívio da dor são chamados de Métodos de Conforto. Esse métodos são utilizados por doulas e ensinados durante os cursos de preparação pré-natal pela educadora perinatal.

Monitoramento
Do bem-estar físico e emocional da mulher;[Mais uma vez é colocado a importância do cuidado não só ao físico mas, também do emocional, cuidado integral do ser humano.]
Monitoramento fetal, por ausculta intermitente do progresso do trabalho de parto por meio do partograma;[Essa prática de "escutar" os batimentos do coração do bebê garante que ele/a está nascendo bem. O Partograma é um gráfico onde o profissional vai avaliar especialmente a dilatação em relação ao tempo percorrido para avaliar quando intervenções devem ser realizadas ou não.]

Após a dequitação [Depois do nascimento da placenta]
exame de rotina da placenta; [O profissional examina a placenta para ver se alguma parte ficou retida dentro do útero da mulher. Caso tenha alguma parte da placenta ainda no útero, o profissional irá retirar esses "pedaços" para prevenir uma hemorragia e/ou infecção.]

Uso de ocitócitos no terceiro estágio se há risco de hemorragia;[Ocitócitos = hormônio artificial que causa contração do útero, importante para parar uma hemorragia.]

Prevenção da hipotermia do nenê;[Nas primeiras horas após o nascimento a/o bebê precisa ser aquecido para não ter uma queda de temperatura corporal. Isso pode ser feito muito facilmente mantendo a/o bebê em contato pele-a-pele com a mãe, colocando um gorro na cabeça da/o bebê, colocando uma manta por cima da/o bebê mantendo contato pele-a-pele mãe-bebê.]

Amamentação na primeira hora.["Amamentação precoce". A/o bebê, que nasce de parto normal e é colocado em contato pele-a-pele apresenta um estímulo maior de sucção. A/o bebê saudável geralmente começa a fazer sinais de querer suggar o seio materno no primeiro 30 minutos após o nascimento. Sendo o parto normal ou cesariana, a/o bebê normal pode ficar em contato pele-a-pele e ser amamentado.]

[Comentários] por Alessandra Godinho
Blog fonte: http://www.partohumanizado.blogger.com.br/

Esse é um vídeo-documentário bastante forte e informatívo sobre os Direitos Humanos, Direito da Mulher ao Parir e Direitos da Criança ao Nascer. Mostra os Direitos Humanos enquanto passam imagens de um parto dentro do padrão de convencional, a realidade. "Cala-te e Empurra"

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Baby Sling: A Arte de Carregar o Bebê

O que é um babysling/sling?
Um jeito divertido, anscestral e prático de carregar o seu bebê no colo. Oferece conforto para a mãe/pai, por distribuir o peso do bebê, carinho para o seu filho por proporcionar o aconhego do colo e facilita a amamentação. Bebês que são "slingados" são mais calmos, seguros, dormem e amamentam com facilidade.

Existem diversos tipos de slings (do inglês para tipóia). Assim como as mulheres indíginas brasileiras, mulheres em todo o mundo utilizam diversas materiais para carregar seus bebês.

Sling de argola: um pedaço de tecido, com 2 argolas resistentes em uma ponta. É um sling ajustável que pode ser usado para carregar bebês e crianças de 0 aos 3 anos (o limite é a quantidade de peso que você conseguir carregar. + ou - até seu uns 15 kilos). Esse é o tipo utilizado no vídeo.

Pouch: um tecido todo costurado como uma bolsa da mamãe canguru. Existe modelos ajustáveis e não-ajustáveis

Rebozo: é o nome da encharpe mexicana utilizada para carregar bebês e para facilitar o parto. Um lindo retângulo de pano com trama resistente. Simples e charmoso. É só amarrar um nó, abrir a "bolsa de canguru" e colocar o bebê.

Carregadores Asiáticos:São bastante utilizado pelos brasileiros, de ancestralidade asiática ou não. É o estilo baby mochila. Um pequeno retangulo reforçado com 4 longas faixas nas pontas para amarrar.

Assista o vídeo!

Contos do Nascimento

"[Meu filho] veio ao mundo da forma mais natural e linda possível. Vê-lo sair de dentro de mim foi a experiência mais incrível que já vivi até hoje. Nenhuma das dores das contrações superam este momento, sem contar a recuperação que é praticamente imediata. Ter um filho através do parto normal, sempre foi um grande sonho por acreditar que este é o curso natural da vida. Na minha opinião, a intervenção cirúrgica só deveria ser aceita pela gestante em função de qualquer imprevisto durante o parto. Acho que o maior medo das mulheres é com relação as dores e esse medo acaba quando se entende que elas tem começo, meio e fim. Começam de um jeito bem ameno e se intensificam com o tempo, mas acima de tudo, são toleráveis. Não mudaria nada no nascimento do meu filho e recomendo a todas as mães que aceitem que a natureza faça seu papel."
N. - Mãe de primeira viagem

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Episiotomia: "O pic do parto"


XôEpisio!!!


Fonte: LILACS - O papel da episiotomia na obstetrícia moderna de Dra. Melania Amorim e Dra. Leila Katz.


A episiotomia persiste como um dos procedimentos mais realizados em obstetrícia em diversos países. Entretanto, embora venha sendo praticada por aproximadamente 250 anos, sua realização permanece controversa.

Vários ensaios clínicos randomizados bem controlados foram publicados sobre o assunto, fornecendo evidências nível I.

No presente artigo, os autores revisam as melhores evidências disponíveis pertinentes aos supostos benefícios percebidos para a episiotomia no passado, bem como aos seus efeitos deletérios.

A episiotomia de rotina era anteriormente considerada pelos obstetras uma estratégia para proteger o períneo, o assoalho pélvico e o feto das lesões do parto, porém gradualmente tem se demonstrado tratar-se de procedimento desnecessário e prejudicial. Com o advento da Medicina Baseada em Evidências, os obstetras precisam considerar que os riscos de lesão materna superam os possíveis benefícios.

Além de não proteger o assoalho pélvico, a episiotomia aumenta a freqüência de dor perineal, dispareunia, perda sangüínea, laceração do esfíncter anal, lesão retal e incontinência anal, sem reduzir as taxas de incontinência urinária ou melhorar os resultados neonatais.

Quando realizada rotineiramente sem indicação precisa, a episiotomia foi descrita por Marsden Wagner como mutilação genital feminina, devendo, portanto, ser evitada. Em relação à prática da episiotomia, alguns autores sugerem que a melhor recomendação é representada pelo ditado: Não faça nada, sente-se!(AU)

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Amamentação à Luz da Primeira Hora



Vídeo mostra o nascimento natural e depoimentos.
Essa é a parte 3 de 3.